A maioria dos homens, infelizmente, não cuida da saúde como deveria, por isso, o câncer de próstata tem feito muitas vítimas em todo o mundo e deve chegar a 9,6 milhões neste ano, segundo estimativa de um estudo feito pela Agência Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão vinculado à Organização Mundial de Saúde (OMS).
No Brasil, o câncer de próstata é a terceira principal causa de morte por câncer em homens, seguido pelo câncer de pulmão e o câncer colorretal. Este cenário é ainda mais preocupante quando observadas as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para um futuro próximo. Estima-se que no país haverá 62 mil novos casos de câncer de próstata para cada ano do biênio 2018-2019, com cerca de 13 mil óbitos por ano.
A prevenção ainda é o melhor caminho para mudar esses números. Agregam-se a ela os tratamentos existentes, que podem ser mais eficazes se realizados logo no início do diagnóstico da doença. Entre os tratamentos disponíveis para tratar o câncer de próstata estão a cirurgia radical, radioterapia, hifu, braquiterapia, tto expectante. “No caso de um quadro de câncer localmente avançado, recomenda-se a radioterapia; já para tratar um câncer metastático, utiliza-se do bloqueio hormonal e da quimioterapia”, explica Dr. Rogério Guedes, urologista do Hospital das Nações.
Em uma perspectiva de médio e longo prazo, agrega-se aos tratamentos do câncer de próstata as inovações tecnológicas na área da saúde, que permitem diagnósticos mais precisos.
De acordo com o médico, a tecnologia tem sido uma grande aliada no tratamento do câncer de próstata. As diversas ferramentas e dispositivos desenvolvidos nos últimos anos têm possibilitado diagnósticos cada dia mais assertivos. “O que veio abrilhantar o diagnóstico recentemente foram a ressonância magnética multiparamétrica , biópsia transretal com fusão de imagens e pet scan com PSMA. Essas são novas tecnologias que dão o direcionamento ao melhor tratamento. Em termos de cirurgia temos a cirurgia robótica e a laparoscópica tridimensional que aumenta a acurácia do tratamento”, afirma o urologista.