Estima-se que no Brasil cerca de 60.000 mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama ainda neste ano. Ou seja, 1 a cada 8 mulheres será diagnosticada com a doença. Para mudar esse cenário é preciso desenvolver mais ações que visem tanto à conscientização quanto à prevenção. “Por isso a importância das ações neste mês de outubro quanto à conscientização do câncer de mama. Informação para prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais para aumentar as chances de cura”, ressalta Dra. Marcela Bonalumi dos Santos, oncologista do Hospital das Nações.
Segundo ela, nenhuma mulher está blindada contra o câncer de mama. “Existem fatores de riscos que não há como se modificar. O maior fator de risco consiste em ser mulher e envelhecer a cada dia”, comenta. No entanto, há como prevenir a doença e até mesmo gerar um impacto positivo a partir de fatores que podem ser benéficos à saúde da mulher. Entre aqueles fatores que podem colaborar para reduzir as possibilidades do surgimento da doença ou sua evolução estão a atividade física e o controle de peso, especialmente para mulheres pós-menopausa. “Esse benefício se estende para outros tipos de tumores, não só o câncer de mama”, destaca a médica.
Dra. Marcela esclarece que a paciente deve manter sua rotina de exercícios mesmo com o diagnóstico positivo em relação ao câncer de mama. Isso contribui para o tratamento da doença e bem-estar da paciente. “Sabe-se as atividades físicas alem de atenuar o cansaço, as náuseas e os efeitos da própria terapia em si, promove autonomia ao paciente. Ademais são relacionadas a melhor resposta ao tratamento e diminuem as chances de recorrência, ou seja, da doença voltar”, explica.
Em relação a quais tipos de exercícios são recomendados à paciente com câncer de mama, a médica é enfática: “Todas as atividades físicas são recomendadas, no geral, desde respeite-se a individualidade e as limitações de cada paciente. O importante é movimentar-se”, recomenda. A médica alerta, no entanto, que antes de manter a atividade – ou até mesmo iniciá-la, é importante informar o médico sobre qual atividade pratica – ou pretende praticar – para ser melhor orientada.
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