De acordo com especialistas, o número de casos de câncer de colón e reto (ou colorretal) aumentou muito nas últimas décadas por conta das alterações nos hábitos de vida, especialmente no tocante à alimentação.
A modernidade trouxe diversas facilidades que levaram as pessoas a consumir mais gorduras e diminuir a quantidade de fibras e vitaminas na dieta. Para piorar o cenário, as pessoas estão mais sedentárias.
Esse tipo de câncer é um dos tipos mais incidentes. Nele, os tumores atingem um segmento do intestino grosso (o cólon), o reto e ânus. Mesmo sendo tratável e curável na maioria dos casos quando detectado precocemente, no Brasil, os dados revelam mais de 15 mil vítimas anualmente, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). No mundo, são 36.360 casos de câncer de cólon ou reto anualmente, sendo que 18.980 são mulheres e 17.380 homens.
Entre os diversos fatores de risco do câncer de cólon e reto estão as doenças como diabetes e obesidade. Pessoas com essas comorbidades também possuem mais chances de sofrer não só com a doença, mas também com suas complicações. Além disso, homens e mulheres com idade superior a 50 anos estão mais expostos à doença.
Estudos revelam que 90% desses tumores se inicia a partir de lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Essas lesões são chamadas de pólipos e devem ser detectadas e removidas antes de se tornarem malignas. Isso é possível por meio da colonoscopia. Ou seja, esse tipo de câncer pode ser vencido se os sintomas iniciais forem considerados e o tratamento inicie o mais rápido possível.
De acordo com especialistas, a doença tem 4 estágios e para um tratamento eficaz é preciso ficar atento aos sintomas mais comuns de câncer de cólon e reto, ou seja, o estágio 1. São eles:
- Desconforto abdominal persistente, como cólicas, gases ou dor;
- Mudança nos hábitos intestinais, incluindo diarreia ou constipação;
- Sangramento retal ou sangue nas fezes;
- Sensação de que o intestino não esvazia completamente;
- Sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar;
- Fezes pastosas de cor escura;
- Fezes afiladas (em fita);
- Fraqueza ou fadiga;
- Perda de peso inexplicável;
- Náuseas e vômito.
Médicos relatam que algumas pessoas com a doença não apresentam quaisquer sintomas nos estágios iniciais da doença já que eles podem variar dependendo do tamanho e localização do câncer no intestino grosso. Por isso, ao verificar sangue nas fezes ou uma alteração persistente nos hábitos intestinais, procure ajuda médica o quanto antes para diagnóstico e tratamentos precoces.