Durante o mês de outubro a palavra câncer passa a ser dita mais vezes por conta da campanha Outubro Rosa. Esse movimento surgiu na década de 90, nos Estados Unidos, com o objetivo de estimular a participação da população na prevenção do câncer de mama e conscientizar sobre a importância da detecção precoce da doença.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo tumor mais comum entre as mulheres, atrás apenas do câncer de pele, e o primeiro em letalidade. Mesmo assim, as taxas de mortalidade pela doença continuam elevadas no Brasil. Isso quer dizer que, infelizmente, muitas pessoas ainda desconhecem informações importantes sobre a doença, o que dificulta o seu diagnóstico precoce.
Mas mesmo com a consolidação de iniciativas como o Outubro Rosa, ajudam a esclarecer a doença, vemos esses altos índices de casos. A luta contra a doença está no caminho certo, da informação. De acordo com especialistas, o que faz a diferença para vencê-la é compreender que ela pode ser diagnosticada e tratada precocemente, havendo possibilidade de cura. Ou seja, o câncer de mama não é mais uma sentença. A taxa de cura é cada vez mais alta e a paciente pode levar sua rotina com qualidade de vida e bem-estar.
Apesar dos dados alarmantes, a ocorrência da doença é relativamente rara antes dos 35 anos e nem todo tumor é maligno. Segundo especialistas, a maioria dos nódulos detectados na mama é benigna e quando diagnosticado e tratado na fase inicial da doença, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%.
A importância do toque e da observação
Na fase inicial da doença o tumor pode ser muito pequeno, podendo ter menos de um centímetro de tamanho. Por isso, é importante que a mulher se toque e faça o autoexame. Caso perceba algo diferente no corpo, procure um ginecologista, pois nesse caso, a doença só será detectada por um exame de imagem, como a mamografia. Assim, um dos maiores aliados no diagnóstico do câncer de mama são os exames de rotina, que devem ser feitos periodicamente.
Além disso, as iniciativas de conscientização do câncer de mama e o investimento em novas pesquisas sobre o tema também têm ajudado a criar diversos avanços no diagnóstico e tratamento da doença.
