Silencioso e rápido, o câncer ginecológico é um dos tipos mais comuns e tem levado à morte uma mulher a cada 1 hora no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O problema se agrava ainda mais diante do contexto da pandemia do novo coronavírus, pois estimativas da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) revelam uma redução no número de diagnósticos e tratamento de câncer.
De acordo com especialistas, é considerado câncer ginecológico o de colo de útero, ovário, endométrio, vulva e vagina. Como a doença, na maioria dos casos, se manifesta de maneira silenciosa consultas e a realização dos exames de rotina são muito importantes. Os médicos explicam que esse tipo de câncer pode afetar mulheres jovens que têm menstruações regulares ou aquelas que já passaram pela menopausa.
O tumor de colo de útero é um dos tipos mais recorrente e pode ser detectado na fase inicial com exames simples, como o Papanicolau. Por isso, é tão importante que a mulher assuma uma postura responsável e ativa sobre a sua saúde.
Fatores de risco
Segundo especialistas, alguns fatores de risco podem afetar a saúde da mulher e expô-la ao risco de desenvolver câncer ginecológico. Por conta disso, a recomendação dos médicos é sempre de manter uma dieta saudável e fazer exercícios físicos de forma regular, independentemente da idade. Além disso, é importante que a paciente leve ao conhecimento de seu médico o seu histórico familiar, indicando caso exista algum familiar que tenha tido câncer de útero, ovário ou de colo do útero.
Os médicos alertam para alguns sinais que têm relação direta com o desenvolvimento dessa doença. Confira abaixo os principais e fique atenta:
- Feridas ou bolhas na vulva ou na vagina
- Mudança de hábitos intestinais
- Sangramento vaginal anormal (entre os períodos menstruais, após o sexo ou após a menopausa)
- Crises repetidas de dor pélvica abaixo do umbigo
- Inchaço inexplicável e flatulência
- Perda de peso significativa sem dieta.
Prevenção
O câncer ginecológico exige cuidados regulares, uma vez que traz riscos graves a saúde. Por conta disso, a prevenção ao câncer ginecológico começa com as consultas e exames de rotina.
Esses procedimentos são feitos a partir de uma rotina do médico ginecologista que, de modo geral, submete a paciente a procedimentos muito similares. O primeiro procedimento chama-se anamnese. Trata-se de uma conversa franca antes de começar o exame físico. O médico questiona a paciente se ela está com algum sintoma, se faz uso de alguma medicação, por exemplo. Em seguida, o especialista explica todos os procedimentos a que ela será submetida.
O próximo passo é o exame físico que inclui: a palpação das mamas para analisar as mamas e identificar possíveis nódulos. Esse tipo de análise tem fundamental importância para a detecção precoce do câncer de mama; E a inspeção da região da vulva com a mulher deitada em posição ginecológica, para a observação da parte externa da vagina, a chamada vulva, para ver se não existe nenhuma lesão nos grandes lábios. Dependendo do resultado dos exames colhidos, o médico pode solicitar exames complementares.
