Muito homens o evitam por falta de conhecimento, de informação. Aliás, geralmente, é aí que nasce o preconceito em relação ao exame de toque retal. Por isso abordamos o tema nesse mês de combate tanto à doença quanto à desinformação em relação aos tipos de cânceres que afetam os homens, com destaque para o câncer de próstata.
Além da desinformação, os dados alarmantes em relação à doença também exigem de todos maior atenção: a cada ano são registrados cerca de 70 mil novos casos de câncer de próstata segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A boa notícia é que a descoberta precoce aumenta em 90% a chance de cura.
É aí que o exame de toque retal faz a diferença. Ele é a esperança no combate à doença, que tem como um dos fatores comuns de risco, a idade. Utilizado pelos médicos para a detecção do câncer de próstata, o exame também ajuda na investigação de qualquer tipo de anormalidade que possa aparecer nesse órgão. Por sua precisão, é um dos exames mais indicados pelos especialistas quando o assunto é o câncer de próstata.
Por meio do exame de toque retal, geralmente associado ao exame de sangue, o PSA, os médicos conseguem obter um diagnóstico preventivo ou em fase inicial da doença, o que pode aumentar as chances de cura.
Sintomas do câncer de próstata e toque retal
O toque retal também se torna relevante por conta da maneira como o sintoma do câncer de próstata se apresenta: silenciosamente. Ou seja, na fase inicial, a doença não apresenta sintomas e somente exames preventivos anuais podem oferecer uma oportunidade de tratamento e cura ao paciente.
O exame do toque retal é indicado aos homens a partir dos 45 anos e a partir dos 40 anos para os que são da raça negra ou que têm história de câncer de próstata na família.
No Brasil, segundo dados do INCA, o câncer de próstata é o segundo tipo mais frequente da doença em homens, atrás apenas do câncer de pele. Para mudar esse quadro, é preciso que os homens entendam a gravidade da doença e comecem a prevenir-se.
