Mito. Ser magro não é sinônimo de saúde.
Para ser considerada magra e saudável, uma pessoa deve simplesmente ter o Índice de Massa Corpórea – IMC, entre 18,5 e 24,9 Kg/m2, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Por décadas, a indústria da moda impôs uma beleza física baseada na magreza extrema. Esse fator criou uma tendência mundial de associar um corpo magro à saúde e bem-estar. Porém ter o corpo magro não é espelho de uma pessoa 100% saudável.
Pessoas muito magras podem evoluir em graus variáveis de desnutrição, o que não é saudável, chegando a ser muito perigoso à saúde. Estar no peso considerado normal também não significa estar livre de doenças como hipertensão arterial, diabetes ou dislipidemia – apesar de esses males atingirem muito mais pessoas obesas. Tudo vai depender da história clínica e das características de cada um.
Pessoas que não se alimentam corretamente, não fazem exercícios físicos diários, fumam e bebem, estão mais expostas aos problemas de saúde. Assim, existem até mesmo pessoas acima do peso que levam uma vida regrada, com alimentação adequada, atividade física e não desenvolvem doença alguma.
A maior parte dos fatores que levam um indivíduo a ter ou não uma boa saúde está ligada aos hábitos adotados durante toda a vida. Tudo está associado ao modo de vida de cada um. Ter pouco peso, mas se alimentar mal, ser sedentário, fumar, só irá piorar a herança genética. O negócio é se movimentar, equilibrar a alimentação, fugir dos vícios e cuidar do nosso organismo, reduzindo os riscos, garantindo uma saúde plena.
Desse modo, buscar a avaliação de um cardiologista antes de começar a prática de exercícios físicos é uma atitude preventiva para todos!