O verão chegou, é hora de falar sobre candidíase!

O verão chegou, é hora de falar sobre candidíase!

O verão chegou e você vai encarar a piscina ou o mar e ficar longos períodos com seu biquíni ou maiô úmidos. Esse é o cenário perfeito para que o fungo da candidíase se instale na sua região íntima: calor e umidade. Segundo especialistas, a cada 3 mulheres, duas e meia terá candidíase em algum momento da vida.  Por isso, é importante entender o que é essa doença e como evitá-la.

A candidíase – também conhecida como monilíase vaginal ou a popular “cândida” – provoca sintomas como corrimento espesso tipo leite coalhado, coceira ou irritação intensa nos órgãos genitais, ardor, vermelhidão, dor durante a relação. Basta que você tenha um ou dois desses sintomas para diagnóstico positivo, pois os sintomas aparecem na vagina e na vulva (dentro e fora). Nesse caso, é imprescindível que procure um ginecologista para iniciar o tratamento.

As mulheres já nascem com esse fungo, ele está presente na flora vaginal e vai causar sintomas quando começa a se proliferar demais. Essa proliferação aparece quando a resistência do organismo está deficiente, podendo proliferar em situações de estresse, baixa imunidade, gravidez, uso de antibióticos, diabetes, AIDS e uso de absorventes diários, calor e umidade.

De acordo com especialistas, a candidíase não é considerada uma DST (doença sexualmente transmissível) e somente em casos de repetição, o parceiro deverá ser tratado.  Outro aspecto importante é que a candidíase não deixa cheiro, mas é incômoda e pode ser uma porta aberta para bactérias oportunistas que levam a secreções secundárias, que podem causar odor.
Apesar de ser mais conhecida por acometer mulheres adultas, a candidíase também pode ocorrer em crianças de diferentes idades por conta da baixa imunidade, suor excessivo,

fraldas e roupas de praias úmidas por muito tempo, assim como o compartilhamento de objetos que vão à boca (candidíase oral, conhecida popularmente como “sapinho”).

Por isso recomenda-se manter as fraldas e roupas íntimas limpas e secas; evitar que as crianças fiquem com roupas de praia molhadas por muito tempo após o banho de mar ou piscina; Secar bem as dobras do corpo após o banho; e não compartilhar talheres, chupetas, mamadeiras e/ou outros objetos que a criança leva à boca.

Tratamento

O tratamento da candidíase é recomendado pelo médico ginecologista após avaliação do quadro. Ele poderá ser feito por meio de antimicótico e antifúngico, tanto via oral quanto local. O tipo e duração do tratamento dependem da gravidade. Além disso, durante o período de tratamento a mulher não deve ter relações sexuais.

Diante disso, se você quiser aproveitar bem seu verão, já percebeu que é importante não ficar com o maiô ou biquíni molhado durante longos períodos. A recomendação é que você troque de roupa assim que puder e dê preferência à calcinha de algodão. Isso evitará que os fungos encontrem um ambiente de proliferação.